Mais dois fortes terremotos atingem a costa do Japão

Dois fortes terremotos de magnitude 6,2 e 6,1 atingiram a costa do Japão, cerca de 13 horas depois de um forte abalo de magnitude 8,9 ter causado um tsunami que devastou áreas no nordeste do arquipélago e causou centenas de mortes.
Os tremores ocorreram com um intervalo de três minutos entre eles, segundo o Serviço Geológico dos EUA, às 3h59 e 4h02 locais deste sábado (15h59 e 16h02 locais de sexta em Brasília).
Segundo testemunhas, eles foram sentidos na capital, Tóquio, e em outras

O abalo de magnitude 6,2 ocorreu a uma profundidade de 1 km, considerada bastante rasa.
Ainda não havia relato sobre novos estragos causados pelas réplicas.
Desde o forte abalo da véspera, mais de 100 tremores secundários de magnitude superior a 5 atingiram a região.

O tremor de magnitude 8,9 foi o 7º pior na história, segundo a agência americana, e também o pior já registrado no Japão.
O exército japonês deixou em prontidão ou mobilizou milhares de soldados, 300 aviões e 40 navios para atuarem nos trabalhos de assistência às vítimas e pediu a ajuda dos Estados Unidos, que tem 50 mil soldados baseados no país.
Várias regiões costeiras do Oceano Pacífico, inclusive nos EUA, continuavam em alerta para a chegada de ondas gigantes.
Mas, por enquanto, não haviam sido registrados vítimas e danos fora do Japão.

Sistema de alerta soou um minuto antes do tremor na costa do Japão

Milhões de japoneses foram alertados sobre o potente terremoto de magnitude 8,9, que atingiu a costa do país nesta sexta-feira (11), cerca de um minuto antes do tremor, graças ao eficiente sistema nacional de detectção sismológica.
O sofisticado sistema é alimentado por uma rede de aproximadamente 1.000 sismógrafos espalhados por todo o país, capazes de detectar e analisar as primeiras ondas dos terremotos, divulgando um alerta em tempo real.
As ondas sísmicas primárias viajam mais rápido pelo solo do que as secundárias, o que significa que sistemas de alarme como o japonês podem senti-las momentos antes da terra começar a tremer.
"O sistema funcionou bem, porque os alertas foram mostrados em redes de televisão por todo o país", explicou à AFP o especialista Hirohito Naito, da Agência Meteorológica Japonesa.
O alarme também foi divulgado pelo rádio, além de via celular e e-mail para pessoas cadastradas no sistema.
Em Tóquio, o primeiro choque foi sentido cerca de um minuto depois do alerta.
O poderoso sistema japonês foi implementado em 2007, e já divulgou 17 alertas desde então.
Cerca de 20% dos terremotos mais devastadores do planeta acontecem no Japão.

Tragédia: Terremoto no Japão 11/03/11 Mata 300 pessoas

Mais esta agora: Após enxurrada, água, lama e ar de Friburgo estão contaminados.

Após deslizamentos, bactérias e fungos presentes na água, na lama e até no ar ameaçam a população. Doze dias depois da tragédia, a população da Região Serrana do Rio ainda corre riscos? O Fantástico foi a Nova Friburgo testar o nível de contaminação da água, da lama e do ar na cidade arrasada pela enxurrada.

Quando o sol finalmente chegou, veio a poeira. Garis varrem, mas no esforço para tirar tanta sujeira do chão, a sujeira sobe para o ar. Na cidade esfacelada, poças de água, lama, esgoto correndo solto. Os sobreviventes da tragédia ainda não estão fora de perigo. Há muitas doenças que ainda podem atingir as pessoas nessa zona de destruição.

Os hospitais já congestionados na região, vão recebendo gente com outras doenças. A tragédia nem começou para muitos cientistas e médicos.

Um especialista testou o ambiente em Nova Friburgo, veja os resultados obtidos, você ira se impressionar...



Fonte: G1/Fantastico.

Explicando do jeito do Prof. (Deslizamentos)

Como ocorre?

O solo onde pisamos, onde existe vegetação etc, é derivado da decomposição de rochas, por exemplo, o nosso solo arenítico (poroso, frágil e com pouca agregação de argila/silte), é derivado da rocha Arenito Caiuá. Se observar o solo temos uma seqüência: 1° o Solo e por 2° a Rocha. Esta ai a explicação deste desastre na Região serrana do Rj. Com a grande quantidade de chuvas o solo encharca, ou seja, da mesma forma que temos grande quantidade de precipitação (chuva), temos de absolvição. Em morros, montanhas este solo é muito superficial, encharcando rapidamente. Uma vez o solo todo molhado ele perde o atrito com a rocha mãe/originaria, escorregando e provocando deslizamentos, matando e soterrando casas, ruas, carros e pessoas. Veja na imagem a conclusão.


Prof. Fernando Uller.

Causas de deslizamentos (Caso da Região Serrana do RJ)

Sabemos que a gravidade é a força elementar por trás de qualquer deslizamento e que a meteorização faz a sua parte. Mas o que inicia um deslizamento?

As superfícies da terra ficam juntas por várias forças. A mais importante é o atrito. Algumas partículas do solo, como argila, ficam presas entre si, enquanto outras, como a areia, ficam soltas. Todos os relevos são formados pelo atrito entre a capa do sedimento e o leito de rocha, alguns mais presos que outros. Se surge algo que pode quebrar o atrito em uma inclinação, então, um deslizamento pode começar. Os deslizamentos ocorrem quando a gravidade supera a força do atrito.


A gravidade é o fator principal de um deslizamento. O solo não se move em uma superfície plana. Em uma inclinação, a gravidade não pode causar um deslizamento sozinha. Mas junto com outros fatores - como a chuva - pode fazer os sedimentos rolarem.

Veja a seguir as causas mais comuns de deslizamento.

Água: talvez o agente mais comum de um deslizamento, a água reduz o atrito entre o leito de rochas e o sedimento, e a gravidade faz os detritos rolarem para abaixo. Nos solos arenosos (Típico da nossa região) e argilosos, um pouco de água pode aumentar a estabilidade.

Terremotos: se a crosta terrestre vibrar o suficiente para romper a força do atrito que mantém os sedimentos no lugar ou em uma inclinação, pode ocorrer um deslizamento.

Incêndios: as plantas ajudam a estabilizar o solo, prendendo-o, como cola, às raízes. Quando essa "cola" é removida, o solo fica solto e a gravidade age com muito mais facilidade. A perda da vegetação depois de um incêndio deixa a terra destruída suscetível aos deslizamentos.

Vulcões: algumas características dos vulcões os tornam um ponto de partida fértil para deslizamentos especialmente destrutivos. Na próxima página, aprenderemos quão poderosos esses deslizamentos vulcânicos podem ser.

Veja como era e como ficou Nova Friburgo após a tragédia.

Neste vídeo dá para termos noção do tamanho da tragédia que abalou a Região Serrana do Rio de Janeiro. Neste momento cheguei a um pensamento, como um Estado abençoado por Deus, pode passar por situação como esta. O Estado conquistou uma das maiores vitórias que foi a retomada do Complexo do Morro do Alemão e agora acontece essa fatalidade deixando não só o Estado do Rio de luto, mas sim a nação brasileira.

Segundo o menino: "- O mundo parece que está acabando".

Este vídeo mostra como ficou Nova Friburgo depois da tempestade. O vídeo esta intitulado como a pior tragédia climática do Brasil, será que foi só climática ou foi por imprudência e falta de respeita a natureza?

Entenda o que aconteceu na Região serrana do RJ.

Ocupação irregular de encostas agravou tragédia no Rio de Janeiro

As montanhas são muito íngremes. A vegetação maciça cobre uma fina camada de terra sobre rochas. Muitas áreas são ocupadas de modo irregular, desestabilizando a formação. A água penetra e o terreno cede por falta de estrutura.

Só sobrou parte de uma casa em um trecho da encosta, em Teresópolis. Segundo as contas dos próprios moradores, havia no local cerca de 20 residências. Tudo foi abaixo em segundos, sem chance de reação para as famílias.


As cidades da região serrana do Rio de Janeiro foram devastadas em uma catástrofe, agravada pela força impressionante com que a água desceu até o leito dos rios e, principalmente, pela sua própria geografia. Teresópolis, Petrópolis e Nova Friburgo fazem parte da Serra do Mar, uma cadeia de montanhas que se estende do Rio Grande do Sul até o Espírito Santo.

As cidades se estendem em vales, cercados de morros, e cortadas por rios. Os morros cederam em grandes avalanches de terra e os rios transbordaram, aumentando a destruição.

As montanhas são muito íngremes. A vegetação maciça cobre uma fina camada de terra sobre rochas. Muitas áreas são ocupadas de modo irregular, desestabilizando a formação. A água penetra e o terreno cede por falta de estrutura.


O especialista em situações de risco, Moacir Duarte, participou ao vivo, nesta quinta-feira, do Bom Dia Brasil, e disse que o que aconteceu na região serrana foi muito pior do que ocorreu no ano passado em Angra dos Reis e no morro do Bumba, em Niterói.

“O que a gente tem aqui é um cenário bem pior. Enquanto a chuva caía, instabilizava as encostas, aquelas que foram cortadas irregularmente pelas ocupações. Em função dos rios dessa região, tanto de Friburgo, Teresópolis, quanto Petrópolis, correrem encaixados em falhas geológicas , ou seja, em vales de paredes muito inclinados , quando chove, a água chega rapidamente ao leito. Nós vamos levar aproximadamente um mês para ter noção da dimensão exata dessa tragédia”, explica Duarte.

Fonte: G1/Jornal hoje