As dez cidades mais poluídas do mundo

Um rol macabro que funciona como alerta para as mazelas causadas pelo desrespeito ambiental…

Confira a lista dos locais mais detonados do planeta, elaborada pelo Blacksmith Institute, organização ambientalista internacional:

10. PODREIRAS DO CARIBE
Onde - Haina, República Dominicana
Tipo de poluição - Chumbo
População Afetada - 85 mil pessoas
Quem acha que no Caribe só rolam praias paradisíacas e ar puro está muito enganado. Em Haina, na República Dominicana, o pessoal respira é chumbo! O ar por lá é carregado de partículas desse metal, herança de uma fábrica de reciclagem de baterias que fechou as portas em 1997.

Consequências da podreira - Sérios danos oculares e problemas neurológicos, deformidades de nascimento e até a morte.

9. BANHO FATAL
Onde - Kabwe, Zâmbia
Tipo de poluição - Chumbo e outros metais
População Afetada - 255 mil pessoas

Décadas de mineração e fundição pesada espalharam pó de chumbo e de outros metais pra tudo quanto é lado na cidade de Kabwe. Para piorar, o mesmo rio que serve de hidrovia para o transporte de resíduos da fundição é o local onde as criancinhas do lugar se banham...

Consequências da podreira - O nível de chumbo no sangue das crianças é de cinco a dez vezes mais alto do que o aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e, em muitos casos, está perto daquele considerado fatal.

8. HERANÇA SOVIÉTICA
Onde - Sumgayit, Azerbaijão
Tipo de poluição - Produtos químicos orgânicos, petróleo e metais pesados
População Afetada - 275 mil pessoas
Um dos grandes centros industriais da era soviética, a cidade de Sumgayit tinha mais de 40 fábricas de produtos químicos e agrícolas, que lançavam até 120 mil toneladas de tóxicos por ano na atmosfera. Se a maioria das indústrias fechou, a podreira continua na ativa.

Consequências da podreira - A taxa de incidência de câncer em Sumgayit é até 50% maior do que no resto do Azerbaijão, sendo que o índice de mortes pela doença é 10% mais alto. Muitos bebês nascem prematuros e com defeitos genéticos, como falta de cérebro.

7. MAZELA NUCLEAR
Onde - Chernobyl, Ucrânia
Tipo de poluição - Radiação
População Afetada - 5 milhões de pessoas
O maior acidente nuclear da história, ocorrido em 1986, em Chernobyl, literalmente bombardeou a cidade, tendo liberado uma radiação cem vezes maior do que a das bombas atômicas jogadas sobre Hiroshima e Nagasaki. Até hoje a região em volta da usina está inabitável.

Consequências da podreira - De 1992 a 2002, na Bielo-Rússia, Rússia e Ucrânia, mais de 4 mil casos de câncer na tireoide foram diagnosticados entre crianças e adolescentes. Males como lesões de pele, doenças respiratórias, infertilidade e defeitos congênitos eram rotina nos anos seguintes ao acidente, e estima-se que os danos se propagarão para as gerações futuras.

6. AR PESO PESADO
Onde - Norilsk, Rússia
Tipo de poluição - Metais pesados no ar
População Afetada - 134 mil pessoas
Norilsk tem o maior complexo de fundição de metais pesados do mundo. Já o ar local tem odor de enxofre, e a expectativa de vida dos operários das fábricas é dez anos mais baixa do que a média no país. Tudo por causa das 500 toneladas de óxido de cobre e níquel e 2 milhões de toneladas de dióxido de enxofre lançados por ano na atmosfera!

Consequências da podreira - Altas taxas de câncer de pulmão, doenças respiratórias e nervosas, além de elevados índices de aborto. O ar poluído responde por quase 40% das mortes entre as crianças.

5. CRIME E CASTIGO
Onde - Dzerzhinsk, Rússia
Tipo de poluição - Química
População Afetada - 300 mil pessoas
Há décadas, o forte de Dzerzhinsk é a fabricação de armas químicas. Mas o forte também é a poluição. Ao longo dos anos, cerca de 300 mil toneladas de resíduos químicos foram parar no lençol freático. Em alguns locais, a água virou uma lama esbranquiçada supertóxica.

Consequências da podreira - No cemitério local, há um número chocante de túmulos de pessoas abaixo dos 40 anos. A expectativa média de vida é de apenas 44 anos.

4. CHUMBO GROSSO
Onde - La Oroya, Peru
Tipo de poluição - Cobre, chumbo e zinco
População Afetada - 35 mil pessoas
Desde 1922, os moradores de La Oroya penam com os resíduos da mineradora americana Doe Run Corporation. A situação é tão grave que, vira e mexe, o governo local adota planos emergenciais aconselhando a população a não sair de casa até que o ar esteja minimamente respirável.

Consequências da podreira - 99% das crianças locais têm o nível de chumbo no sangue maior que os limites estabelecidos pela OMS, sofrendo, entre outras coisas, de sérios anos de desenvolvimento mental.

3. VALE DA MORTE
Onde - Sukinda, índia
Tipo de poluição - Cromo e outros metais
População Afetada - 2,6 milhões de pessoas
Com 97% dos depósitos de minério de cromita da Índia, o vale de Sukinda é quase uma mineração a céu aberto, com várias minas operando sem plano de gestão ambiental. O resultado: mais de 30 milhões de toneladas de resíduos de cromo e outros metais pesados são excretadas nas zonas vizinhas e às margens do rio Brahmani, única fonte de água “potável” dos moradores.

Consequências da podreira - Sangramento gastrointestinal, tuberculose, asma, infertilidade, defeitos congênitos e abortos.

2. HEAVY METAL
Onde - Tianying, China
Tipo de poluição - Chumbo e outros metais pesados
População Afetada - 140 mil pessoas
Tianying é uma das maiores bases produtoras de chumbo da China, sendo responsável por metade da produção total do país. Só que o baixo nível tecnológico, operações ilegais e a falta de medidas de controle ambiental levaram a uma situação calamitosa. A concentração média de chumbo no ar e solo é até dez vezes maior que os padrões aceitáveis!

Consequências da podreira - QI mais baixo, dificuldade de crescimento, problemas auditivos e visuais, dores de estômago, irritação do cólon, disfunção renal, anemia e danos cerebrais.

1. CARVÃO ASSASSINO
Onde - Linfen, China
Tipo de poluição - Mineração de carvão
População Afetada - 3 milhões de pessoas
O desonroso primeiro lugar da lista do Blacksmith Institute fica com a cidade chinesa de Linfen, um dos maiores centros de produção de carvão do planeta. O volume de pó de carvão no ar é tão grande que os moradores chegam a engasgar quando respiram! Para piorar, grande parte das minas não é regulamentada e desvia os escassos recursos hídricos da região para usar na mineração.

Consequências da podreira - Bronquite, pneumonia, lesões de pele, doenças vasculares, hipertensão e altas taxas de incidência de câncer. A arsenicose, doença causada pela ingestão de arsênio na água, está em níveis dramáticos na area.

Luciana Araújo Martins
Revista Mundo Estranho – 10/2009

O lugar mais frio do mundo

Ele fica nos confins do Polo Sul, nunca foi visitado por ninguém e pode revolucionar a astronomia.


Ainda existe um lugar, na Terra, onde o homem jamais pisou. Ele se chama Ridge A (“cordilheira A”, em inglês), fica a 4 mil metros de altitude – 30% mais alto que a cidade de La Paz, na Bolívia – e está a 600 quilômetros do Polo Sul. Mas a principal característica desse lugar, que acaba de ser revelado por imagens de satélite, é outra: Ridge A é o ponto mais frio da face da Terra, com temperatura média de 70 graus negativos. Até então, acreditava-se que o lugar mais frio do mundo fosse o lago Vostok, na Antártida, que chegou a registrar 90 graus negativos.

Mas isso foi uma exceção. “Na média, Ridge A é muito mais frio do que o lago Vostok ou qualquer outro lugar conhecido”, afirma Will Saunders, astrônomo da Universidade de New South Wales e descobridor do lugar. Ridge A é muito hostil para a vida – se é que existe alguma por lá –, mas perfeito para a ciência. O céu extremamente limpo, com poucas nuvens e sem água (a umidade relativa do ar é praticamente zero), faz de Ridge A o lugar perfeito para a instalação de um telescópio. “É o lugar mais próximo do espaço que você pode alcançar sem sair da Terra”, afirma o cientista atmosférico Patrick Minnis, da Nasa.

O telescópio de Ridge A será 3 vezes mais nítido do que qualquer outro instalado no planeta e terá imagens tão boas quanto as do Hubble. A primeira expedição a Ridge A está prevista para o ano que vem, e o telescópio deverá ser construído pela China e pela Austrália, dona do território. Quando ficar pronto, em 2012, será controlado a distância por um sistema de computadores – o lugar é inóspito demais para viver. A descoberta é o último passo de uma corrida científica no Polo Sul, que vai ganhar telescópios construídos pelos EUA, pela Itália e pela França.

Juliana Cunha
Revista Superinteressante – 11/2009

COP15: sucesso ou fracasso?

A 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, realizada em Copenhague, foi a maior reunião diplomática da história. Resultou em frustrações, visto que as expectativas eram grandes, mas, também, em avanços significativos. Nós do Planeta Sustentável, depois de acompanhar as negociações - no Brasil e em Copenhague -, concluímos que há muitos motivos para otimismo


O mundo não será o mesmo depois da COP15. Haverá, é claro, muito para se fazer ainda. Mas há também notícias positivas. A primeira delas é que o mundo todo tomou consciência do problema. A segunda é que os Estados Unidos e a China, os dois maiores emissores de gases de efeito estufa (GEE), concordaram em participar do acordo pela primeira vez, com metas. É um avanço significativo. Dá um claro sinal às empresas daqueles países – e do mundo -- de que o aquecimento deixa de ser uma preocupação ambiental movida por altruísmo e se firma como questão geopolítica e estratégica.

O papel do Brasil merece destaque. O país, que até pouco, mostrasse pouco entusiasmo pela questão pode ser considerado hoje um dos lideres mundiais no que tange ao aquecimento global. Ficou claro, ainda, que o debate sobre o assunto vai estar no centro da próxima campanha para presidente no nosso país. Os três pré-candidatos - José Serra, Dilma Rousseff e Marina Silva - estiveram atuantes no COP15. E a questão do aquecimento esteve, pelo menos durante a conferência, no centro da grande imprensa brasileira, com direito a manchetes nas primeiras páginas dos jornais e revistas.

Saímos de Copenhague com outra certeza, a de que o aquecimento global não será resolvido apenas pelos governos. A tarefa é gigantesca. Todos nós: empresas, mídia, indivíduos e governo precisamos contribuir e muito. Trata-se de uma questão de solidariedade para com as novas gerações. E também de uma importante questão econômica. A luta continua. Vamos trabalhar para, em 2010, darmos outro passo, ainda maior. A questão veio para ficar. A humanidade precisa resolvê-la para poder caminhar tranqüila.

Caco de Paula e Matthew Shirts
Planeta Sustentável - 22/12/2009

Visita técnica: Rio Paraná, Paranapanema e no Rio Bahia


O rio Paraná ('parecido com o mar', do tupi para (mar) e na (se parece com) é um rio sul-americano que nasce entre os estados de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, no Brasil, na confluência de dois importantes rios brasileiros: o Grande e Paranaíba.
Em seu percurso, banha também o estado do Paraná, adquirindo uma extensão total de 3.998 km, que lhe renderia o posto de o nono rio mais extenso do mundo, caso fosse contado o trecho do rio Paranaíba. O rio Paraná demarca a fronteira entre Brasil e Paraguai numa extensão de 190 km até à foz do rio Iguaçu.
A partir de Foz do Iguaçu, o rio muda para direção oeste e passa a ser o limite natural entre Argentina e Paraguai. Na confluência do rio Paraguai o rio entra inteiramente em terras argentinas e passa a percorrer a direção sul, desaguando no delta do Paraná e, conseqüentemente, no Rio da Prata.
A sua vazão na foz, de 16.000 m³/s, é comparável à de rios como o rio Mississippi (18k m³/s) e o rio Ganges( 16k m³/s).
No trecho brasileiro há a barragem de Jupiá, que está localizada a 21 quilômetros da confluência com o rio Tietê, assim como também a barragem de Ilha Solteira, enquanto na fronteira do Paraguai com o Brasil está a usina-barragem de Itaipu, e na fronteira entre a Argentina e o Paraguai, Yacyretá. As duas hidroelétricas fornecem 99% da eletricidade do Paraguai (90% só de Itaipú), e fazem do país o maior exportador de eletricidade do mundo.
A floresta tropical e subtropical que antes ocupava boa parte da bacia do Paraná encontra-se largamente extinta; a área mais preservada encontra-se na província argentina de Misiones.













Pré-sal: A nova campanha "O Petróleo é nosso". O tal Bilhete Premiado para o Futuro do Brasil: Diz Lula.


Pré-sal é a denominação das reservas petrolíferas encontradas abaixo de uma profunda camada de sal no subsolo marítimo, também chamada de subsal. As rochas reservatório deste tipo de região normalmente são encontradas em regiões muito profundas, de difícil localização e de acesso mais complexo. A maior parte das reservas petrolíferas "pré-sal" ou "subsal" atualmente conhecidas no mundo está em áreas marítimas profundas e ultra-profundas. Nas camadas rochas da camada pré-sal existentes no mundo, a primeira descoberta de reserva petrolífera ocorreu no litoral brasileiro, que passaram a ser conhecidas simplesmente como "petróleo do pré-sal" ou "pré-sal". Estas também são as maiores reservas conhecidas em zonas da faixa pré-sal até o momento identificado.
As reservas de petróleo encontradas na camada pré-sal do litoral brasileiro estão dentro da área marítima considerada zona econômica exclusiva do Brasil. São reservas com petróleo considerado de média a alta qualidade, segundo a escala API.O conjunto de campos petrolíferos do pré-sal se estende entre o litoral dos estados do Espírito Santo até Santa Catarina, com profundidades que variam de 1000 a 2000 metros de lâmina d'água e entre quatro e seis mil metros de profundidade no subsolo, chegando portanto a até 8000m da superfície do mar, incluindo uma camada que varia de 200 a 2000m de sal.
Apenas com a descoberta dos três primeiros campos do pré-sal, Tupi, Iara e Parque das Baleias as reservas brasileiras comprovadas, que eram de 14 bilhões de barris, aumentaram para 33 bilhões de barris. Além destas existem reservas possíveis e prováveis de 50 a 100 bilhões de barris.
A descoberta do petróleo nas camadas de rochas localizadas abaixo das camadas de sal só foi possível devido ao desenvolvimento de novas tecnologias como a sísmica 3D e sísmica 4D, de exploração oceanográfica, mas também de técnicas avançadas de perfuração do leito marinho, sob até 2km de lâmina d'agua. Pré-sal está localizado além da área considerada como mar territorial brasileiro, no Atlântico Sul, mas dentro da região considerada Zona Econômica Exclusiva (ZEE) do Brasil. É possível que novas reservas do pré-sal sejam encontradas ainda mais distantes do litoral brasileiro, fora da ZEE, mas ainda na área da plataforma continental, o que permitiria ao Brasil reinvidicar exclusividade sobre futuras novas áreas próximas. Vale lembrar que alguns países nunca assinaram a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar e alguns dos que o fizeram, não ratificaram o tratado.



O QUE O LULA PENSA DO PRÉ-SAL
Segundo ele, o pré-sal é um Bilhete Premiado para o Futuro do Brasil

Imagens de Guerras..........

Neste mundo vários conflitos foram só em vão, muitos também por motivos fúteis.
Outros foram originados só para defender ideais.



Oriente Médio e suas caracteristicas.

A região que compreende o Oriente Médio está localizada na porção oeste do continente asiático, conhecida como Ásia ocidental. Possui extensão territorial de mais de 6,8 milhões de quilômetros quadrados, com população estimada de 260 milhões de habitantes. É composta por 15 países: Arábia Saudita, Bahrain, Catar, Egito, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Irã, Iraque, Israel, Jordânia, Kuwait, Líbano, Omã, Síria, Turquia.

Atividades Econômicas:
O petróleo é o principal produto responsável pela economia dos países do Oriente Médio. Nessa região está localizada a maior concentração mundial dessa fonte energética (aproximadamente 65% de todo o petróleo mundial). Essa grande quantidade de petróleo, aliada a fatores econômicos e políticos, criou as condições para a formação, em 1960, de um dos mais importantes cartéis do mundo atual, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).
Outra atividade econômica importante no Oriente Médio é a agropecuária. Por ser realizada dominantemente de forma tradicional, com uso de pouca tecnologia e mecanização, essa atividade incorpora cerca de 40% da população economicamente ativa. O predomínio de climas áridos e semiáridos na região é bastante prejudicial para o desenvolvimento dessa atividade econômica.

Conflitos:
A região do Oriente Médio é uma das áreas mais conflituosas do mundo. Diversos fatores contribuem para esse fato, entre eles: a sua própria história; origem dos conflitos entre árabes, israelenses e palestinos; a posição geográfica, no contato entre três continentes; suas condições naturais, pois a maior parte dos países ali localizados são dependentes de água de países vizinhos; a presença de recursos estratégicos no subsolo, caso específico do petróleo; posição no contexto geopolítico mundial.
As fronteiras das novas nações, definidas de acordo com interesses europeus, não consideraram a história e as tradições locais, consequentemente vários conflitos ocorreram e continuam ocorrendo no Oriente Médio.
Os novos Estados árabes – Iraque, Kuwait, Síria, Líbano, Jordânia – brigaram por recursos naturais e território. O conflito mais grave ocorreu na Palestina, para onde, até o fim da Segunda Guerra, havia migrado meio milhão de judeus. Quando foi criado o Estado de Israel, cinco países árabes atacaram, na primeira das seis guerras entre árabes e israelenses.

Jerusalém:
Os cartógrafos medievais situavam Jerusalém no centro do mundo e, para muita gente, a Cidade Velha continua a ser assim considerada. Para os Judeus, o Muro das Lamentações, parte do Segundo Templo, é o local mais sagrado de todos. Acima dele está o Domo da Rocha, o terceiro local mais importante no islamismo, de onde Maomé subiu aos céus. A poucos quarteirões dali, a Igreja do Santo Sepulcro assinala o local tradicional da crucificação, do enterro e da ressurreição de Jesus. Israel reivindica a cidade como sua capital eterna; já os palestinos a querem como capital de seu Estado.



http://www.brasilescola.com/geografia/oriente-medio.htm

O Ciclo da Água Obs: video em Espanhol

A água é um bem comum a todas as pessoas e indispensável a todas as formas de vida que estão dispersas ao decorrer da extensão da crosta terrestre. As águas contidas no planeta constituíam a hidrosfera e essa corresponde a parte líquida que se encontra em diversas partes como oceanos, mares, rios, lagos, geleiras, além da atmosfera.

Dessa forma podemos encontrar a água em três estados físicos, sendo líquido, gasoso e sólido. O conjunto das águas contidas no planeta desenvolvem uma interdependência entre as mesmas, isso ocorre por meio dos processos de evaporação, precipitação, infiltração e escoamento que configura como uma dinâmica hidrológica. Em outras palavras, a água que hoje está em um lençol freático logo mais poderá estar na atmosfera ou mesmo em uma geleira.

O processo que dá origem ao ciclo da água ocorre em todos os estados físicos da mesma, para conceber esse fenômeno é preciso que outro elemento provoque, no caso é motivada pela energia da irradiação solar.

Diante de toda precisão desse processo dinâmico fica evidente que caso haja um desmembramento ou interrompimento leva á instauração de uma incalculável mudança, comprometendo a configuração das paisagens e coloca em risco diversos tipos de vida no planeta. Um exemplo claro de desequilibro ligado ao ciclo natural das águas é o fenômeno do aquecimento global que leva ao derretimento das calotas polares e consequentemente provoca a elevação dos níveis dos oceanos que podem submergir ilhas e áreas costeiras de muitos países tirando pessoas e animais dessas áreas.


A Seca do Nordeste

Dentre os muitos aspectos apresentados pela Região Nordeste o que mais se destaca é a seca, causada pela escassez de chuvas, proporcionando pobreza e fome.
A partir dessa temática é importante entender quais são os fatores que determinam o clima da região, especialmente na sub-região do sertão, região que mais sofre com a seca.
O Sertão nordestino apresenta as menores incidências de chuvas, isso em âmbito nacional. A restrita presença de chuva nessa área é causada basicamente pelo tipo de massa de ar aliado ao relevo, esse muitas vezes impede que massas de ar quentes e úmidas ajam sobre o local causando chuvas.
No sul do Sertão ocorrem, raramente, chuvas entre outubro e março, essas são provenientes da ação de frentes frias com característica polar que se apresentam e agem no sudeste. As outras áreas do Sertão têm suas chuvas provocadas pelos ventos alísios vindos do hemisfério norte.
No Sertão, as chuvas se apresentam entre dezembro e abril, no entanto, em determinados anos isso não acontece, ocasionando um longo período sem chuvas, originando assim, a seca.
As secas prolongadas no Sertão Nordestino são oriundas, muitas vezes, da elevação da temperatura das águas do Oceano Pacífico, esse aquecimento é denominado pela classe cientifica de El Niño, nos anos em que esse fenômeno ocorre o Sertão sofre com a intensa seca.
A longa estiagem provoca uma série de prejuízos aos agricultores, como perda de plantações e animais, a falta de produtividade causada pela seca provoca a fome.

Vegetação

No Sertão e no Agreste o tipo de vegetação que se apresenta é a caatinga, o clima predominante é o semi-árido, esse tipo de vegetação é adaptado à escassez de água.
Algumas espécies de plantas da caatinga têm a capacidade de armazenar água no caule ou nas raízes, outras perdem as folhas para não diminuir a umidade, todas com o mesmo fim, poupar água para os momentos de seca.

Rios temporários ou sazonais

Os rios que estão situados nas áreas do Sertão são influenciados pelo clima semi-árido, dessa forma não há grande incidência de chuvas.
A maioria dos rios do Sertão e Agreste é caracterizada pelo regime pluvial temporário, isso significa que nos períodos sem chuva eles secam, no entanto, logo que chove se enchem novamente.
Nas regiões citadas é comum a construção de barragens e açudes como meio de armazenar água para suportar períodos de seca.

Curiosidade: Gold Coast - Austrália

O Leste Europeu e suas principais características

O Leste Europeu, também conhecido como Europa Oriental, é uma região que abriga países situados na parte central ou oriental do continente europeu. Há várias interpretações para a abrangência do termo, freqüentemente contraditórias e influenciadas por fatores geopolíticos e ideológicos. O número de países que o Leste Europeu compreende depende da área incluída em cada interpretação.

Ainda assim, mesmo que não tenham nenhuma homogeneidade absoluta, a maioria dos países da região, apresentam várias similaridades tais como a presença forte do idioma eslavos, e da religião cristã ortodoxa. Além disso boa parte dos países da região (à exceção da Grécia) adotaram em algum momento de suas histórias o regime econômico socialista e o regime político de partido único, a maioria deles entre os anos de 1945 e 1991.

A divisão entre Europa Oriental ou Europa do Leste e a Europa Ocidental ficou bem visível depois da cisão deste continente entre o bloco socialista e o capitalista, delimitada pela simbólica Cortina de Ferro. É considerada a Europa Oriental desde a fronteira germano-polonesa (germano-polaca), Hungria, Eslovênia, Croácia; até os montes Urais, divisão natural entre Europa e Ásia. Atentemos, já que existiam duas Europas Orientais; um termo com conotação geográfica e outro, política (do qual excluímos a Grécia), equivalendo à antiga área de influência da URSS.
CREES - Centro para Estudos da Rússia, Leste Europeu e Eurásia - Universidade de Stanford, EUA (em inglês)

Aprendendo mais sobre o México

DADOS PRINCIPAIS

ÁREA: 1.972.547 km²
CAPITAL: Cidade do México
POPULAÇÃO: 106,2 milhões (estimativa 2005)
MOEDA: peso novo mexicano
NOME OFICIAL : ESTADOS UNIDOS MEXICANOS
NACIONALIDADE: mexicana
DATA NACIONAL: 5 de fevereiro (Dia da Constituição); 16 de setembro (Independência); 20 de novembro (aniversário da Revolução). Saiba mais sobre a História do México

GEOGRAFIA DO MÉXICO

MAPA do México
LOCALIZAÇÃO: sul da América do Norte
FUSO HORÁRIO: - 3 horas em relação à Brasília
CLIMA do México : tropical (maior parte), árido tropical (N), de montanhas
CIDADES do México (PRINCIPAIS): Cidade do México; Guadalajara, Netzahualcóyotl, Puebla, Monterrey, León, Juárez.
COMPOSIÇÃO DA POPULAÇÃO: eurameríndios 60%, ameríndios 30%, europeus ibéricos 9%, outros 1% (censo de 1996).

IDIOMAS: espanhol (oficial ) línguas regionais (principal: náhuatl).

RELIGIÃO: cristianismo 94,6% (católicos 89,7%, protestantes 4,9%), judaísmo 0,1%, sem filiação 3,2%, outras 2,1% (1990)

DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 54,3 hab./km2.

CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO: 1,6% ao ano (1995-2000)

TAXA DE ANALFABETISMO: 9% (censo de 2000).

RENDA PER CAPITA: US$ 9.666 (em 2004).

ECONOMIA DO MÉXICO :
Produtos Agrícolas: café, algodão em pluma, cana-de-açúcar, tomate, milho, trigo, sorgo, feijão, batata, frutas cítricas
Pecuária: bovinos, suínos, eqüinos, aves.
Mineração: petróleo, gás natural, sal, prata, zinco, cobre.
Indústria: automobilística, alimentícia, bebidas, siderúrgica, química, máquinas (elétricas), extração e refino de petróleo.
http://www.suapesquisa.com/paises/mexico/

A atmosfera e suas camadas

Atmosfera é o nome dado à camada gasosa que envolve os planetas. No caso da atmosfera terrestre ela é composta por inúmeros gases que ficam retidos por causa da força da gravidade e do campo magnético que envolve a Terra.

No início da formação do planeta Terra a atmosfera era composta basicamente por gases (Metano, amônia, nitrito, vapor de água e dióxido de carbono) resultantes das constantes erupções e colisões na superfície inóspita da terra primitiva, além dos que eram expelidos por rachaduras na crosta terrestre.

Então, em uma segunda fase, surgem os primeiros organismos vivos que realizam fotossíntese (processo bioquímico que transforma dióxido de carbono em oxigênio com o auxílio da luz solar, realizado pelos vegetais e algumas algas), absorvendo o gás carbônico da atmosfera e transformando-o em oxigênio. Com isso acontece uma das maiores transformações causadas no planeta por algum organismo vivo: a atmosfera torna-se saturada de oxigênio. Ironicamente, os primeiros organismos a realizar a fotossíntese eram anaeróbios (organismo que vivem sem oxigênio e morrem na presença dele), e são extintos. Alguns organismos, entretanto, continuam evoluindo e se adaptam a nova atmosfera cheia de oxigênio.

Atualmente, o nitrogênio e o oxigênio juntos, somam cerca de 99% dos gases que compõem a atmosfera terrestre. O oxigênio é consumido pelo seres vivos através do processo de respiração e transformado em dióxido de carbono e vapor de água que serão depois reabsorvidos pelos organismos. O dióxido de carbono será consumido no processo de fotossíntese, e o vapor de água, responsável, por redistribuir a energia na terra através da troca de energia de calor latente, produzir o efeito estufa e causar as chuvas, será novamente consumido pelos organismos vivos na sua forma líquida.

Outros gases que compõem a atmosfera terrestre são: dióxido de carbono, argônio, metano, óxido nitroso, monóxido de carbono, dióxido de enxofre, óxido e dióxido de nitrogênio, os clorofluorcarbonos, ozônio, e outros que integram o 1% restante da atmosfera.

Para fins de estudos a atmosfera terrestre é dividida em algumas camadas de acordo com a variação das transições de temperatura:

A troposfera, que geralmente se estende a 12 km (entre 20 km no equador e 8 km nos pólos). É nesta camada que acontecem praticamente todos os fenômenos que influenciam o tempo.

A estratosfera, estende-se até aproximadamente 50 km com temperaturas parecidas com as da troposfera até o limite de 20km. Esta camada é mais quente por causa do ozônio que se acumula e que absorve os raios ultravioletas.

Na mesosfera, a temperatura novamente diminui. Esta camada vai até cerca de 80 km. A esta altura, a temperatura chega a -90ºC!

E a termosfera, que não possui um limite inferior muito bem definido. Aqui as moléculas se agitam com uma velocidade enorme, o que significaria uma temperatura altíssima. Entretanto, a concentração dessas moléculas é muito baixa o que diminui drasticamente a quantidade de energia que essas moléculas poderiam transmitir para qualquer corpo que se encontrasse ali, anulando, de certa forma, a temperatura. A termosfera, por sua vez, compreende uma camada situada entre 80 a 900 km, chamada de ionosfera.

A ionosfera, como o próprio nome já diz, é composta por uma infinidade de íons criados a partir da radiação solar que incide nas moléculas de oxigênio e nitrogênio, liberando elétrons. A ionosfera é composta por três camadas (da mais próxima a mais distante) D, E e F que possuem concentrações diferentes de íons. Durante a noite as camadas D e E praticamente desaparecem, porque não há incidência de raios solares e, conseqüentemente, não há formação de íons. Ou seja, durante a noite, os íons se recombinam formando novamente as moléculas de oxigênio e nitrogênio. Mas, à noite ainda há incidência de raios solares, mesmo que de menor intensidade, o que explica porque a camada F não se extingue também.
http://www.infoescola.com/geografia/atmosfera/

Mas esta semana o detetive virtual confirma a ida a lua, veja!!!

Para aqueles que não acredita que o Homem foi a lua, está ai um grande enigma

Chegada do homem à Lua completa 40 anos-2009 Ano da Astronomia




Chegada do homem à Lua completa 40 anos
‘Um pequeno passo para o homem, um gigantesco salto para a humanidade’.

A frase célebre, dita pelo astronauta americano Neil Armstrong, em 20 de julho de 1969, ao se tornar o primeiro homem a pisar com o pé esquerdo na Lua, foi acompanhada via satélite por milhões de pessoas ao redor do mundo.

Aos 38 anos, Armstrong comandou a nave Apolo XI, ao lado de Edwin ‘Buzz’ Aldrin e Michael Collins, que aterrissou na Lua, após levantar vôo quatro dias antes, em 16 de julho.

Armstrong e Aldrin foram os primeiros a caminhar em solo lunar e por quase duas horas e meia, coletaram amostras do poroso solo, fizeram experimentos e fotografaram, enquanto Collins permaneceu em órbita lunar.

Os astronautas da Apollo 11 fincaram a bandeira dos EUA e colocaram uma placa na Lua, onde se lê: ‘Aqui os homens do planeta Terra pisaram pela primeira vez na Lua. Julho de 1969. Viemos em paz, em nome de toda a humanidade’.

Corrida Espacial

A missão Apollo XI teve investimento de cerca de US$ 20 bilhões, e fez parte de um conjunto de missões espaciais coordenadas pela Nasa (Agência Espacial dos EUA) entre 1961 e 1972 com o objetivo de colocar o homem na Lua. No total, foram feitas onze missões tripuladas no projeto Apollo, e seis delas pousaram no satélite da Terra. No total doze astronautas caminharam no solo lunar e lá fizeram experimentos científicos.

Os EUA acabaram sendo bem sucedidos, durante a Guerra Fria, no objetivo de alcançar a Lua antes da URSS. Foi uma resposta à altura, depois que o país comunista conseguiu lançar o primeiro ser humano ao espaço, o astronauta Yuri Gagarin.

Sem dúvida, uma das maiores realizações da humanidade, ainda gera desconfiança e muitos duvidam de que tal fato tenha realmente acontecido, mesmo com tantas outras missões tripuladas que se lançaram no espaço.

Abaixo você vê imagens pelo deep zoom da missão Apolo XI, o histórico passeio de Neil Armstrong e Buzz Aldrian em solo lunar e a Lua fotografada em diferentes países do mundo.

PANGÉIA - O CONTINENTE ÚNICO

PANGÉIA - O CONTINENTE ÚNICO

A Terra tem a idade geológica calculada entre 4,5 e 5 bilhões de anos. A geologia, ciência que se dedica ao estudo do planeta, divide a idade geológica em eras, épocas, períodos, idades e fases.

No início a Terra apresentava sobre a sua superfície um material derretido quente, muito quente, formado em grande parte por ferro, níquel e outros metais pesados, que com o decorrer do tempo foram se concentrando em seu núcleo .

Há cerca de 3,9 bilhões de anos , o resfriamento permitiu a solidificação das rochas, dando origem a uma camada sólida externa sobre a superfície terrestre , que é a crosta.

Até o começo do século 20, era consenso entre os cientistas de que, desde que a superfície terrestre se solidificou, os continentes estiveram sempre na mesma posição em que estão até hoje.

No entanto evidências científicas mostraram que isto não é verdade.

Após estudar muito o assunto o meteorologista alemão Alfred L. Wegener lançou uma hipótese diferente, afirmando que, no passado (200 milhões de anos ) os continentes formavam um único bloco, denominado de Pangéia e um só imenso oceano, Pantalassa.

Em virtude das forças internas da terra a Pangéia teria sido dividida por um longo braço de mar, dando origem a duas grandes massas continentais: Gondwana e Laurásia.

Gondwana ao sul, abrangeria as atuais áreas da América do Sul, Índia, África, Nova Zelândia, Austrália, Antártida, Madagascar, além do Sri Lanka.

Laurásia, ao norte, incluiria as da América do Norte, Groenlândia, Ásia e Europa.

No período Cretáceo (136 a 65 milhões de anos atrás) este teria se dividido em várias partes, inclusive tendo se deslocado até atingir a configuração atual. Esta hipótese de Wegener é denominada hipótese da Deriva Continental.
Evidências

Wegener alegava que uma das evidências de que os continentes poderiam ter se separado estaria no próprio contorno deles.
* Comparando a costa da América do Sul com a África você pode observar que os dois continentes são complementares. Além da semelhança entre os dois continentes existem outros indícios.
* Há sinais de uma gigantesca glaciação ocorrida há uns 250 milhões de anos e esses sinais são encontrados em todas as áeas terrestres do hemisfério sul atual, como no Brasil, na África e na Índia. Indicando que estes continentes estiveram unidos no passado e sujeito as mesmas condições climáticas.
* O fóssil do pequeno réptil Mesossauro encontrado no Brasil e na África é uma explicação de que os continentes estiveram juntos.
* Brasil e África têm ainda rochas sedimentares iguais, isto é, rochas que foram depositadas entre 350 milhões e 150 milhões de anos atrás.
* Há cerca de 300 milhões de anos, florestas substituíram o gelo e originaram depósitos de carvão. No sul do Brasil e da África, a Austrália e a Índia existem depósitos de carvão com a mesma idade.
* Novas provas vieram do mar, com a invenção do submarino e a eclosão da Segunda Guerra Mundial , neste período era importante do ponto de vista militar conhecer o fundo do mar. Descobriu-se grandes elevações e depressões da crosta terrestre no fundo do oceano, algumas dessas depressões chegam a atingir 11 mil metros de profundidade onde há uma intensa atividade tectônica alterando a posição dos continentes.

Hoje sabe-se que a superfície terrestre não é fixa, e sim estamos sobre placas (continentes) que flutuam sobre o magma.

Portanto a teoria desenvolvida por Alfred Wegener, a teoria de Tectônica de Placas ou da Translação dos Continentes, é que explica a movimentação dos continentes flutuando sobre o magma. A Teoria afirma que continentes ou terras emersas flutuam sobre magma ou astenosfera.

Em razão dos movimentos tectônicos, a placa Sul-americana afasta-se da Africana a velocidade de 2 cm por ano. Verifica-se também um afastamento entre a África e a Ásia, na região da península arábica, com a tendência do mar Vermelho aumentar de largura, originando um oceano. Além disso, as zonas sísmicas ou de terremotos e de vulcanismo encontram-se na faixa de contato entre as placas que são áreas de instabilidade geológica.

O Trabalho Infantil

O trabalho infantil é toda forma de trabalho exercido por crianças e adolescentes, abaixo da idade mínima legal permitida para o trabalho, conforme a legislação de cada país.

O trabalho infantil, em geral, é proibido por lei. Especificamente, as formas mais nocivas ou cruéis de trabalho infantil não apenas são proibidas, mas também constituem crime.

O trabalho infantil é comum em países subdesenvolvidos. Um exemplo de um destes países é o Brasil, em que nas regiões mais pobres este trabalho é bastante comum. A maioria das vezes ocorre devido à necessidade de ajudar financeiramente a família. Muitas destas famílias são geralmente de pessoas pobres que possuem muitos filhos.

Apesar de existir legislações que proíbam oficialmente este tipo de trabalho, é comum nas grandes cidades brasileiras a presença de menores em cruzamentos de vias de grande tráfego, vendendo bens de pequeno valor monetário.

Apesar dos pais serem oficialmente responsáveis pelos filhos, não é hábito dos juízes de puni-los. A ação da justiça aplica-se mais a quem contrata menores, mesmo assim as penas não chegam a ser aplicadas.

Este video mostra bem a questão das crianças que tem que trabalhar ou até mesmo as crianças que passam necessidades, a música é a Duerme Negrito, música esta, considerada Popular e de cantiga.

A pressão atmosférica e os ventos - Brasil


A pressão atmosférica e os ventos - Brasil
Sabemos que a pressão atmosférica varia com a altitude e com a temperatura. Essas variações e diferenças na pressão atmosférica determinam, ao longo do ano, os centros de altas e de baixas pressões e, conseqüentemente, a circulação atmosférica, com alguns ventos importantes.

Nossa atmosfera é agitada, constantemente, pêlos alísios. Tais ventos regulares provocam chuvas ora na Região Norte, ora na Zona da Mata do Nordeste e, por vezes, na Região Centro-Oeste.

As brisas, ventos periódicos que ocorrem nos litorais, são frequentes ao longo de toda a nossa extensa orla litorânea.
A atmosfera brasileira é agitada ainda por outros ventos, locais e variáveis, tais como:
• o minuano ou pampeiro, vento local frio, que castiga o Rio Grande do Sul, nos meses de inverno;
• o noroeste, vento quente procedente do Centro-Oeste, que "varre" o Estado de São Paulo, principalmente no inverno (agosto), provocando chuvas e alguns acidentes, como destelhamentos de casas e de barracões.
Considerando apenas as capitais brasileiras, as de maiores pressões atmosféricas são Rio de Janeiro e Florianópolis, ambas com mais de 1 014 milibares. Brasília, devido a sua maior altitude, é a capital de menor pressão atmosférica no Brasil, com apenas 887 mb.

Significados:
agitada - movimentada.
alísios - ventos regulares que se deslocam dos Trópicos para a região equatorial.
milibar - unidade de medida da pressão atmosférica, que é simbolizada por mb.

Curiosidade: Usina de Itaipu

O que é Mata Ciliar

O que é Mata Ciliar?

Mata ciliar é a formação vegetal localizada nas margens dos nos, córregos, lagos, represas e nascentes. Também é conhecida como mata de galeria, mata de várzea, vegetação ou floresta ripária. Considerada pelo Código Florestal Federal como "área de preservação permanente", com diversas funções ambientais, devendo respeitar uma extensão específica de acordo com a largura do rio, lago, represa ou nascente.

O que acontece sem a mata ciliar?

O uso das áreas naturais e do solo para a agricultura, pecuária, loteamentos e construção de hidrelétricas contribuiram para a redução da vegetação original, chegando em muitos casos na ausência da mata ciliar.
ESCASSEZ DA ÁGUA
A ausência da mata ciliar faz com que a água da chuva escoe sobre a superfície, não permitindo sua infiltração e armazenamento no lençol freático. Com isso, reduzem-se as nascentes, os córregos, os rios e os riachos.
EROSÃO E ASSOREAMENTO
A mata ciliar é uma proteção natural contra o assoreamento. Sem ela, a erosão das margens leva terra para dentro do rio, tornando-o barrento e dificultando a entrada da luz solar.
PRAGAS NA LAVOURA
A ausência ou a redução da mata ciliar pode provocar o aparecimento de pragas e doenças na lavoura e outros prejuízos econômicos às propriedades rurais.
QUALIDADE DA ÁGUA
A mata ciliar reduz o assoreamento dos rios, deixa a água mais limpa, facilitando a vida aquática.
IMPEDE A FORMAÇÃO DE CORREDORES NATURAIS
Essas áreas naturais possibilitam que as espécies, tanto da flora, quanto da fauna, possam se deslocar, reproduzir e garantir a biodiversidade da região.

Qual a diferença entre espécies nativas e espécies exóticas?

As espécies nativas são aquelas naturais de uma determinada região. A flora nativa, durante milhares de anos, vêm interagindo com o ambiente e, assim, passou por um rigoroso processo de seleção natural que gerou espécies geneticamente resistentes e adaptadas ao local onde ocorrem. Elas possuem um papel fundamental, pois controlam o excesso de água das chuvas no solo, evitam a perda de água dos rios e oceanos, gerenciam a filtração e a absorção de resíduos presentes na água, evita o escoramento e a erosão do solo, além de fornecerem alimentação e abrigo para agentes polinizadores. As espécies exóticas são aquelas introduzidas de outras regiões, como de outro país, por exemplo, não sofreram esse processo de seleção natural e, dessa forma, não servem de substituto ideal para a flora nativa, uma vez que não desempenham as mesmas funções dentro do ecossistema. As espécies exóticas são amplamente usadas com objetivos econômicos para a produção de celulose, por exemplo. Porém, é necessário ressaltar que um plano de manejo das espécies exóticas deve ser feito e tem fundamental importância para não deslocar as espécies nativas.

FONTE: LORENZI, H. “Árvores Brasileiras – Manual de Indentificação e Cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil”, volume 1, 4ª edição. Nova Odessa, SP: Instituro Plantarum, 2002.

Para que preservar as Matas Ciliares?

- Reter/filtrar resíduos de agroquímicos evitando a poluição dos cursos d’água
- Proteger contra o assoreamento dos rios e evitar enchentes
- Formar corredores para a biodiversidade
- Recuperar a biodiversidade nos rios e áreas ciliares
- Conservar o solo
- Auxiliar no controle biológico das pragas
- Equilibrar o clima
- Melhorar a qualidade do ar, água e solo
- Manter a harmonia da paisagem
- Melhorar a qualidade de vida

Quais os danos ambientais decorrentes da redução da cobertura florestal e das matas ciliares?

- perda de qualidade da água
- erosão e perda de nutrientes do solo
- aumento de pragas das lavouras.
- assoreamento dos rios e enchentes
- alterações e desequilíbrios climáticos(chuva e aumento da temperatura)
- redução da atividade pesqueira

Legislação

A mata ciliar é uma área de preservação permanente, que segundo o Código Florestal (Lei n.° 4.771/65) deve-se manter intocada, e caso esteja degradada deve-se prever a imediata recuperação.e. Essa lei já existe há 40 anos! Mas nem sempre foi cumprida.
Toda a vegetação natural (arbórea ou não) presente ao longo das margens dos rios, e ao redor de nascentes e de reservatórios, deve ser preservada. De acordo com o artigo 2° desta lei, a largura da faixa de mata ciliar a ser preservada está relacionada com a largura do curso d'água. A tabela apresenta as dimensões das faixas de mata ciliar em relação à largura dos rios, lagos, represas e nascentes.

O que é redução da Biodiversidade?

- Redução das espécies
- Perda do banco genético
- Diminuição da fertilidade do solo
- Desequilíbrio dos macro e micro ecossistemas

Qual o objetivo geral do programa?

- promover a reconstituição, manutenção e proteção das matas ciliares e
- melhorar a qualidade de vida no Paraná

O que deve ser plantado na mata ciliar?

- devem ser plantadas espécies que são encontradas nas matas ciliares da região onde o plantio irá ocorrer. Os viveiros CONVENIADOS AO PROGRAMA MATA CILIAR recebem sementes coletadas e distribuídas pelo IAP segundo recomendações da EMBRAPA.
- Arquivos: Lista de espécies por região e Mapa das regiões.

Curiosidade: As loucuras de Dubai

Exótico: primeiro hotel submerso do mundo, Hidrópolis terá 200 suítes no fundo do mar

Exótico: primeiro hotel submerso do mundo, Hidrópolis terá 200 suítes no fundo do mar

Construções faraônicas, ilhas artificias e o prédio mais alto do mundo fazem do principado árabe uma meca do turismo. Dubai, um dos sete principados dos Emirados Árabes Unidos, faz parte da rica região produtora de petróleo do Golfo Pérsico. Com apenas um milhão de habitantes e 77 quilômetros quadrados de área, ele poderia ser lembrado por sua riqueza. Ao contrário de seus vizinhos, porém, Dubai preferiu cravar sua marca na história como o país do turismo exótico. Atualmente, seus resorts de luxo recebem cerca de cinco milhões de visitantes ao ano. Número que tende a crescer quando ficarem prontas todas as obras mirabolantes em andamento no país. O passo fundamental dessa meta foi dado no final de março, com a inauguração da segunda fase de um ambicioso projeto. Já se pode enxergar no chão o contorno do Burj Dubai, ou Torre de Dubai, que será o maior prédio do mundo quando concluído, em 2008. As bases da construção, inspiradas em uma flor de seis pétalas típica do deserto, aparecem como um desenho incrustado no solo. Foram
12 meses de trabalho para consolidar, a 50 metros de profundidade, a estrutura subterrânea composta por 195 vigas feitas com 110 toneladas de concreto, que darão suporte ao gigante.

Arquipélago: as ilhas artificiais com formato de folhas de palmeira abrigam mansões e hotéis de luxo

Arquipélago: as ilhas artificiais com formato de folhas de palmeira abrigam mansões e hotéis de luxo. Projetado pela construtora Emmar e desenhado pela empresa americana Skidmore, Owings & Merrill, responsável pela construção do Jin Mao Tower, o quinto maior prédio do mundo, o Burj Dubai custará US$ 900 milhões aos cofres da sul-coreana Samsung, que venceu a licitação pública para a construção do edifício. As dimensões exatas do gigante de concreto são mantidas em sigilo. Os especialistas calculam que ele passe dos 700 metros de altura. O número de andares também não é exato. A princípio falou-se em 123, mas, da maneira como foi projetada, a torre pode ganhar mais andares durante a construção. Todo esse mistério gerou um bolão de apostas. Há quem diga que o prédio ultrapassará os 150 andares, isso porque, na visita à obra, alguns convidados viram um modelo de elevador com 189 botões, um para cada andar. O prédio abrigará centros comerciais, hotel, residência, área de lazer e o maior shopping center do mundo. O Burj Dubai vai superar o atual espigão mais alto do mundo, o Taipei 101, em Taiwan, com 509 metros. Dessa forma, o Oriente Médio volta a ter a honra de abrigar a maior estrutura construída pelo ser humano, título que perdeu em 1889, com a construção da Torre Eiffel, em Paris. Até então, o recorde pertencia à Pirâmide de Gizé, no Egito. Atualmente estão na Ásia os maiores edifícios do globo.

A corrida para alcançar o céu com toneladas de ferro, aço e concreto não é a única prioridade de Dubai. O país possui uma série de outras obras tão espetaculares quanto o Burj. Entre elas estão o The Palm, projeto que pode ser visto do espaço e prevê a construção de condomínios residenciais e hotéis de luxo sobre três ilhas artificiais em formato de palmeiras.

Oásis: como uma Disney das Arábias, o parque temático Dubailand terá pista de esqui em pleno deserto

Oásis: como uma Disney das Arábias, o parque temático Dubailand terá pista de esqui em pleno deserto. As duas primeiras ilhas, que aumentam em 120 quilômetros a extensão territorial do país, devem ficar prontas até o final deste ano e consumiram US$ 1 bilhão cada uma. A primeira, Palm Jumeirah, é residencial e cada um de seus 17 braços em formato de folha é reservado a uma única mansão. Especula-se que o jogador inglês David Beckham tenha reservado a sua por US$ 1,6 milhão. A segunda ilha, Palm Jebel Ali, é voltada ao entretenimento, com parques aquáticos e restaurantes. Juntas, elas terão 60 hotéis, quatro mil mansões, cinco mil apartamentos e mil casas de praia. Para tristeza dos ecologistas, que afirmam que os 80 milhões de metros cúbicos de areia do deserto e pedras para aterrar as faixas do mar utilizadas nas obras já estariam prejudicando a vida marinha, o xeque Mohammed Bin Rashid Al Maktoum, o homem forte de Dubai, anunciou a construção da terceira ilha paradisíaca, com 14 quilômetros de comprimento e oito mil residências de dois andares. Ainda na onda das ilhas artificiais, a outra empreitada é The World, um aglomerado de 250 ilhas a quatro quilômetros da costa, cujo desenho simula os cinco continentes do globo terrestre e concentra outra leva de condomínios residenciais de luxo. Como dinheiro não é problema em Dubai – ali a renda per capita é de R$ 64 mil, contra menos de R$ 10 mil no Brasil –, não faltam idéias mirabolantes. Tanto que os turistas endinheirados poderão, a partir de outubro de 2006, se hospedar no primeiro hotel submerso do mundo, o Hidrópolis. O projeto de US$ 500 milhões tem 108 mil metros quadrados de área construída com restaurantes e 200 suítes totalmente no fundo do mar. Erguido a 300 metros da costa, ele tem 20 metros de profundidade. A ligação com o continente será feita através de um túnel.

Curiosidade: O maior buraco do Mundo!!!

A maior mina de diamantes do mundo.

As fotos abaixo são da mina de diamante de Mirny, uma pequena cidade de 38000 habitantes localizada na Sibéria oriental, Rússia. Sendo da Sibéria, o local é extremamente frio, com uma temperatura média de quarenta graus centígrados negativos. Mas o que chama mesmo a atenção no local é a mina. Ela tem a forma cone de um aberto terra adentro com um diâmetro de 1250 metros e profundidade de 525 metros. Pelas suas magnânimas dimensões o buraco acabou sendo apelidado de “umbigo do mundo”.

É difícil compreender a magnitude da mina mesmo vendo as fotos, por isto, primeiro veja este caminhão usado em mineração, aí comparado com um carro de passeio. Ele tem quase nove metros de altura.

Momentos felizes Escola Dinâmica- Festa de Comemoração da entrada de Férias





O ciclo do etanol

O cultivo da cana-de-açúcar retira da atmosfera quase todo o dióxido de carbono (CO2) que a produção e o uso do etanol emitem. Abaixo, a conta, em quilos de CO2

PARA 1 000 LITROS PRODUZIDOS

1. Na produção da cana emitem-se - 173 quilos de CO2

Nessa etapa, são usados combustíveis fósseis (como óleo diesel) tanto diretamente, na frota de trabalho (máquinas e equipamentos), como indiretamente, na produção de adubos, defensivos e na fabricação dos equipamentos. Somando os usos diretos e indiretos, no plantio são emitidos 173 quilos de CO2

2. No crescimento da cana absorvem-se - 7 464 quilos de CO2

Para produzir 1 000 litros de etanol são necessárias 12 toneladas de cana. Em seu crescimento, ela retira do ar 7 464 quilos de CO2

3. Na colheita e no transporte emitem-se - 2 940 quilos de CO2

O diesel e os equipamentos geram 88 quilos de CO2. Caso a palha seja queimada antes da colheita, outros 2 852 quilos de CO2 são despejados na atmosfera

4. Na fabricação do álcool emitem-se - 3 140 quilos de CO2

Por causa dos insumos que usam energia fóssil em sua produção, emitem-se aqui mais 48 quilos de CO2. Com a queima do bagaço, o processo de fermentação libera outros 3 092 quilos

5. Nos carros, o motor emite - 1 520 quilos de CO2

Ao serem queimados no motor dos carros, 1 000 litros de etanol liberam 1 520 quilos de CO2

1+3+4+5+2= 309 quilos de CO2 por 1 000 litros de etanol*

Para fornecer essa mesma quantidade de energia, o ciclo de produção e uso da gasolina libera 3 368 quilos de CO2

DIFERENÇA: a gasolina deixa 3 059 quilos de CO2 a mais na atmosfera

* Cálculo com base nos dados da região centro-sul do Brasil

O campeão em números

Imagine o campo do Maracanã, que mede 8 250 metros quadrados, todo plantado com cana-de-açúcar

• Dali se colheriam 68 toneladas de cana-de-açúcar

• Com essa produção, seriam obtidos 5 600 litros de etanol

• Esse volume é suficiente para encher o tanque de 112 carros populares

Na produção de milho, nos Estados Unidos, 1 hectare (10 000 metros quadrados) rende apenas 3 000 litros de etanol

A vantagem também é ambiental

Veja quanta energia se obtém para cada unidade de energia fóssil (gasolina ou diesel) empregada durante o processo de fabricação dos biocombustíveis

• 9,2 unidades de etanol de cana

• 1,4 unidade de etanol de milho

• 3 unidades de biodiesel

• De 2 a 36* unidades de etanol de celulose

*Varia de acordo com o método de produção

A capital da motosserra e desmatamento da Amazônia

A capital da motosserra

Como é a vida em São Félix do Xingu, o município recordista na derrubada de árvores no país

Localização do município de São Félix do Xingu, no Pará. Arte: Raphael Lorenzeto / GNU LicenseDuas das três imagens que se vêem no brasão de São Félix do Xingu, cidade paraense a 1 000 quilômetros de Belém, celebram o passado. Há um cocar caiapó, referência aos antigos habitantes. Uma bateia com ouro homenageia os garimpeiros que desbravaram a região. O terceiro elemento - um toco de árvore - pode ser interpretado como uma manifestação de princípios sobre a situação presente. São Félix lidera há sete anos o ranking nacional de desmatamento e, se depender da vontade da maioria dos moradores, o que resta de floresta vai abaixo quanto antes, abrindo espaço ao pasto necessário para a expansão do rebanho bovino. São Félix impressiona não apenas pelas dimensões da devastação – 15 000 quilômetros quadrados, área dez vezes maior que a cidade de São Paulo -, mas também pela velocidade com que desmata. Metade da área foi derrubada nos últimos sete anos. Nenhum outro município amazônico consegue destruir a natureza em ritmo tão acelerado. O segundo colocado no ranking do desmatamento, Paragominas, também no Pará, levou mais de trinta anos para devastar 8 500 quilômetros quadrados de floresta.

A explosão do desmatamento é conseqüência direta do avanço da agropecuária. O município é hoje dono do maior rebanho bovino do país. O número de cabeças de gado triplicou nos últimos oito anos. Foi de 680 000 em 2 000 para 1,7 milhão em 2007. Mas a riqueza derivada da atividade econômica não se reflete na cidade, com ruas esburacadas e. em sua maioria, sem calçamento. As tachadas das construções têm um aspecto empoeirado, tingidas pelo lamaçal nos tempos de chuva e pela poeira na estação seca. O comércio gira em tomo de produtos agropecuários e de uma infinidade de açougues. São Félix do Xingu é um lugar de superlativos. Sua área é a segunda maior do Brasil (só perde para Altamira, município do qual se desmembrou em 1961). Os 60 000 moradores espalham-se por um território 56 vezes superior ao disponível para os 10 milhões de paulistanos. No papel, com certidão passada em cartório, São Félix do Xingu é ainda maior. Com território um pouco menor que o do estado de Pernambuco, São Félix atribuiu títulos de propriedade a uma área do tamanho do Piauí. “Há casos em que pelo menos três pessoas se declaram donas da mesma gleba e cada uma delas tem escritura para sustentar sua reivindicação”, diz o advogado Luiz Bezerra da Silva, que dois anos atrás assumiu o cartório, depois de o estabelecimento sofrer intervenção do Tribunal de Justiça do Estado do Pará. Os interventores descobriram que o registro de imóveis da cidade funcionava como uma fábrica de títulos de posse frios. Em geral, a posse real da terra é de quem a ocupou primeiro. Os demais supostos donos usam o título como garantia para obter empréstimos ofi ciais. Como é de esperar numa região em que os títulos de propriedade são incertos, São Félix do Xingu é a campeã nacional em homicídios decorrentes de confl itos fundiários. Os assassinatos são feitos por justiceiros e pistoleiros que garantem a ocupação de terras públicas e a apropriação de recursos naturais, como a madeira.

Uma ausência chama atenção na cidade que mais desmata no Brasil: a do Ibama. A representação mais próxima do órgão federal responsável pela fi scalização ambiental está a 250 quilômetros dali. Ainda assim é apenas um escritório. Qualquer assunto relevante — como uma autorização para desmatar — deve ser tratado em Belém, a 1.000 quilômetros de distância. A construção de um prédio destinado a abrigar órgãos ambientais e a Polícia Federal está paralisada desde o ano passado, ainda nos alicerces. “A expansão desordenada da fronteira em São Félix do Xingu é um caso de omissão do estado na Amazônia”, diz Ima Vieira, diretora do Museu Paraense Emilio Goeldi. Há vinte anos ela se dedica ao estudo da expansão humana na região. Antes da chegada do gado, São Félix era o paraíso dos madeireiros. Com matas ricas em mogno, a cidade foi um importante pólo de produção de madeira. O madeireiro Adelar Giotto confessa que desde que se mudou do Rio Grande do Sul para o Pará, em 1987, jamais vendeu madeira inteiramente dentro da lei. “Sempre tentei legalizar meu negócio, mas nunca consegui.” Todos os pedidos de exploração da fl oresta feitos por Giotto foram rejeitados em razão da precariedade dos documentos de propriedade das terras nas quais seria realizada a exploração. “Por aqui, a coisa mais rara é título de terra regular”, lamenta.

Para ser legítima, a exploração de madeira precisa ser autorizada por órgãos ambientais. Essas licenças só são expedidas nas capitais. Para quem vive em São Félix, isso signifi ca percorrer distância similar à de Porto Alegre a São Paulo. “Conheço sujeitos que esperam quase dois anos pela licença”, diz Luiz Carlos Tremonte, presidente do Sindicato das Indústrias de Madeiras do Sudoeste do Pará. Para não deixar a serraria fechar, Giotto admite a compra de documentos emitidos pelo Ibama em nome de outras serrarias. O comércio de autorizações legítimas para desmatar é o mais comum dos dois principais tipos de fraude no negócio madeireiro. Em lugar de se dar ao trabalho de cortar e transportar as árvores, o madeireiro vende as guias para alguém que não conseguiu a autorização. A outra trapaça envolve funcionários dos órgãos ambientais que vendem as liberações diretamente a despachantes e madeireiros. Em qualquer caso, o resultado é que a floresta vem abaixo sem nenhum controle ou planejamento do governo.

Uma das razões para a explosão da pecuária naquela parte da Amazônia é o baixo preço da terra. Em média, 1 hectarede mata custa um décimo do preço vigente em regiões produtoras no sul do Pará e nos estados vizinhos de Mato Grosso e Goiás. Devido à boa distribuição das chuvas, as pastagens na região são viçosas o ano inteiro. Um boi ali chega ao ponto de abate um ano mais cedo que nas áreas de criação de Goiás. Não foi sem razão que tantos criadores venderam suas fazendas naquelas regiões e investiram na nova fronteira agrícola de São Félix do Xingu. Com o crescimento do rebanho bovino, extensas áreas de fl oresta foram convertidas em pastagens. “Não há melhor lugar no mundo para criar boi”, festeja o pecuarista Nédio Batista, que migrou de Goiás sete anos atrás. Hoje ele é dono de 500 cabeças de gado espalhadas por uma propriedade de 1.250 hectares, dos quais 80%, ele jura, conservam a mata original. Um em cada 3 hectares desmatados na Amazônia localiza-se no estado do Pará. No fi m do ano passado, a fl oresta paraense já tinha encolhido o equivalente a um estado do Paraná. Um quarto desse estrago se concentra em apenas sete cidades, todas elas incluídas no ranking dos dez municípios mais devastados.

Mesmo nessa fronteira selvagem há fazendeiros e pecuaristas respeitadores das normas de preservação ambiental. Em linhas gerais, isso significa conservar 80% da propriedade como uma reserva legal de floresta intacta. Evidentemente, não é fácil andar dentro da lei no clima de vale-tudo existente na fl oresta do Pará. Uma centena de quilômetros ao sul de São Félix do Xingu, a reserva legal de 2.600 hectares da Fazenda Vitória Régia foi saqueada por grupos de sem-terra, que levaram as madeiras de valor comercial. Há quase um ano esperando que o estado do Pará cumpra a ordem de reintegração de posse concedida pela Justiça, o fazendeiro Vitório Guimarães assistiu à destruição de sua reserva legal. “Que governo é esse que quer acabar com o desmatamento, mas não faz o menor esforço para garantir o cumprimento da lei e evitar a destruição da Amazônia?”, questiona Guimarães.

Um açougueiro que também vende terra

O açougueiro Adebaldo Ferreira de Araújo trocou Goiás pela Amazônia em 1999. Foi motorista de trator em Eldorado dos Carajás e puxou “correntão” para derrubar a floresta. Em 2001, mudou-se para São Félix do Xingu e garantiu a posse de 3 000 hectares de mata, onde hoje pastam 300 cabeças de gado. Araújo é também corretor de imóveis e dono de um açougue aberto noite e dia, onde o quilo de filé mignon custa a bagatela de 9 reais. Ele se queixa de que a cidade só aparece na imprensa como má notícia: “Já perdi a oportunidade de vender uma área por causa de reportagens negativas”. Assim como as terras que vende, o pedaço da Amazônia que Araújo chama de seu não é garantido por nenhum documento de propriedade.