Sistema Solar






  • O conceito original para a palavra "planeta", utilizado desde a antiguidade, como um astro errante ou viajante do céu, já não se adequava às novas descobertas científicas. Era urgente que se criasse uma definição científica que melhor caracterizasse o que é um planeta. Sendo assim, durante a vigésima sexta reunião da União Astronômica Internacional (UAI), entidade responsável, entre outras atribuições, pela regulamentação de nomenclaturas, classificações e definições utilizadas na Astronomia, a polêmica foi resolvida a partir da criação de um novo conceito para a palavra planeta.
    A partir deste novo conceito, os planetas e outros corpos do Sistema Solar ficaram definidos em três categorias distintas:
    *Planetas clássicos - "são corpos celestes que orbitam o Sol, que tem massa suficiente para ter gravidade própria para superar as forças rígidas de um corpo de modo que assuma uma força equilibrada hidrostática, ou seja, redonda e que definiram as imediações de suas órbitas". São eles: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno;
    * Planetas anões - "são corpos celestes que orbitam o Sol, que tem massa suficiente para ter gravidade própria para superar as forças rígidas de um corpo de modo que assumam uma forma equilibrada hidrostática, ou seja, redonda mas que não definiram as imediações de suas órbitas e que não são satélites." Até o momento são considerados planetas anões: Plutão, Eris (UB303 ou Xena) e Ceres. Porém existem 12 outros corpos do Sistema Solar que estão na lista de possíveis planetas anões da
    União Astronômica Internacional, dependendo de mais estudos para que sejam classificados como planetas anões ou como pequenos corpos do Sistema Solar;
    *Pequenos corpos - "todos os outros corpos que orbitam o Sol, que não sejam satélites, serão referidos coletivamente desta forma".

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